Megalithtrader

Megalithtrader

Thursday, December 28, 2006

Dragon

Wednesday, December 27, 2006

Dagda.

Celtic Virtues.






Celtic Virtues of honor, loyalty, hospitality, honesty, justice and courage.

Tuesday, December 26, 2006

Angles.

Temple Wood














This almost perfect circle -12m (40ft) in diameter- was the focus for centuries of burials. The circle, restored, is shown in its final form with 13 stones, almost covered by a cairn of stones.
Through the excavations (1929 and 1974-9) the sequence of structures has been established; the earliest construction was a circle of 22 stones. Two were decorated with concentric circles and a double spiral. Various burials were made in and around the circle. Two cairns were constructed outside it. Beneath them were cists containing burials. On the paving of the west cairn was a layer of earth and the tooth of a 4-6 year-old child.
Around the end of the 18th century a hoard of coins, presumably medieval, was found near the centre of the circle. The trees around the circle were planted in the late 19th century and the site was given the name Temple Wood.
E and NE from this circle are the three cairns of Nether Largie, and about 1.6 km (1 mile) SE from the site there are also the Ri Cruin and Dunchraigaig cairns.

Sunhoney














The recumbent stone circle of Sunhoney stands on the shoulder of a hill, surrounded by a ring of aging trees: oak, ash, pine, maple and beech.
There are nine stones in the circle, plus the recumbent and its two flankers. The recumbent has fallen over and part of it has broken off; on it there are 31 cup marks which, at this type of site, seem to indicate and symbolize certain positions of the moon. These cup marks have been made by rotating a round stone or pebble. Most of them are simple cups, but occasionally pairs are joined together by a line. Usually, the patterning is random, although in some cases, as at Loanhead of Daviot, the cup marks are arranged in lines.
The recumbent stone faces the SW. In the centre of the circle is the outline of a ring cairn, in which was found cremated bone and the remains of a pyre. Of all the folklore linked to these stone circles, none provides an adequate explanation of cup marks. Among the several theories, there are suggestions that these cups held blood from sacrifices made on the recumbent stone (this is improbable), or are plans of circular huts, or even mason's marks. The cups may also form some sort of planetary chart, but none match up with even the most prominent constellations. From their position on the stones, an astronomical link seems most likely: at Sunhoney the moonrise is first visible over the decorated recumbent.

Friday, December 15, 2006

Callanish IV

















On a hill to the SSE of Calanais (Callanish I), is Garynahine or Ceann Hulavig, Callanish IV. This is a low central stone enclosed in a cairn and surrounded by an oval setting of five uprights.
Apart from Callanish I, there are several other circles in the vicinity, as well as other settings of stones, and the four major monuments round the north and east sides of Loch Ceann Hulavig appear from their careful siting to have been intended to be intervisible. Cnoc Ceann a'Gharaidh and Cnoc Filibhir Bheag are called respectively Callanish II and III. They are situated about 2.1 km NNW from Callanish IV.

Callanish III

















Standing amidst peat cuttings, on a low ridge to the east-south-east of the main circle (Calanais), is Cnoc Filibhir Bheag. It consists of two concentric ellipses with eight stones remaining on the outer ring, four on the inner, and several more fallen and buried.
In the vicinity, two other circles, called Cnoc Ceann a'Gharaidh (Callanish II) and Ceann Hulavig (Callanish IV).

Callanish II

















At Loch Roag or Cnoc Ceann à Gharaidh, Callanish II -two fallen stones and five uprights- form an ellipse around a ruined cairn. In October, the sun, viewed from beside the monolith in the main circle, is seen to rise directly behind Callanish II. Many such alignments may be accidental, but the builders of this complex do seem to be aware of and interested in the movements of sun and moon.
Near this circle are Calanais (Callanish I), Cnoc Filibhir Bheag (Callanish III) and Ceann Hulavig (Callanish IV).

Callanish

















This site dates from about 1800 BC, but precise dates and proven functions have been hard to establish. Callanish I consists of a 13.1 x 11.3m (43 x 37 ft) circle of 13 tall slender Lewisian gneiss stones. In the middle is another stone, the tallest of all (4.75m/15 ft 6 in). Four incomplete avenues lead away, with single rows of stones to the east, south and west, and a double row just east of north. Had all the rows been completed, their axial alignments would have converged at the centre stone.
Inside the circle are the remains of a chambered round cairn of Neolithic type, but archaeologists are undecided whether this was built before or after the stone circle and stone rows. Professor Alexander Thom finds that looking south along the line of the stone avenue gives the point at which midsummer full moon sets behind Clisham.
In the same area there are several other stone circles, like Cnoc Ceann a'Gharaidh (Callanish II), Cnoc Filibhir Bheag (Callanish III) and Ceann Hulavig (Callanish IV).
Local tradition explains the presence of these stones by saying that when giants of old who then lived on the island refused to be Christianed, St.Kieran turned them to stone. Another local belief of this Gaelic-speaking community was that when the sun rose on midsummer morn, the 'shining one' walked along the stone avenue, his arrival heralded by the cuckoo's call. This could be a remnant of the astronomical significance of the Callanish stones.

Evolução do Trader.
















Esquema simplificado.

HSBC/2007























Uma visao geral do mercado financeiro do HSBC .
Angelo Pavini


A expectativa de queda nos juros e suas implicações nos mercados financeiros não mexe apenas com os investidores. Mexe também com as gestoras. Um exemplo disso ocorre no HSBC, responsável pela gestão de R$ 50 bilhões de terceiros. Dois meses depois da ida de Pedro Bastos, ex-Unibanco Asset Management, para o comando do HSBC Investments, uma nova mudança colocou a área sob responsabilidade da diretora executiva Sylvia Coutinho, que hoje cuida do private bank da instituição. Ela assume as áreas que eram de Walter Shinomata, o que inclui ainda o serviço de custódia. Assim, Sylvia passa a centralizar a área de gestão de fortunas, ou "wealth management" do banco. "Estamos em um momento especial, os clientes estarão buscando diversificação por conta da queda dos juros e nós temos a vantagem de ter acompanhado processos semelhantes em outros países", afirma Sylvia, que fez carreira no exterior na área de investimentos do Citibank e desde 2003 está no HSBC.

O primeiro passo do HSBC para acompanhar essa diversificação de carteiras será a criação de um portal de investimentos, que servirá para orientar os investidores e, ao mesmo tempo, permitirá aplicações em bolsa via home broker e investimentos em fundos e no Tesouro Direto. "Vamos lançar o portal no fim de fevereiro", afirma Sylvia.

O ajuste das carteiras dos investidores levou o HSBC Investments a reforçar sua lista de fundos, com mais opções de renda variável, afirma Bastos. A expectativa do banco é de que ações continuem sendo uma boa alternativa em 2007, assim como foram este ano. "Trabalhamos com o Ibovespa fechando este ano em 44.200 pontos e esperamos 51 mil pontos para o fim de 2007, o que significa um ganho de 21%", afirma Bastos. "Mas mais do que isso, será o quinto ano seguido de perspectiva de que o Ibovespa vai continuar em alta e que vai superar a renda fixa", completa.

A estimativa leva em conta a continuidade do crescimento do lucro das empresas do Ibovespa, de 35% em 2005 e 18% neste ano e em 2007. "Além disso, há uma correlação grande desse lucro com o risco-Brasil, quanto menor o risco, maior o lucro", afirma Bastos. O risco-Brasil fechou ontem em um dos menores níveis da história, perto dos 200 pontos básicos, ou 2%. E Bastos vai mais longe: olhando para 2009, quando o país pode finalmente conseguir o tão sonhado grau de investimento, podendo receber recursos de grandes fundos de pensão americanos e europeus, o Ibovespa poderia chegar a 80 mil pontos. "É um exercício, mas desde 2004 os números do mercado estão confirmando essa tendência."

As perspectivas do HSBC levam em conta um crescimento menor do mundo em 2007, 3,7%, abaixo dos 4,8% deste ano, com os Estados Unidos crescendo 2,6%, Europa 1,6% e Japão 1,9%. "Mas quem puxa o desempenho mundial é a China, que vai crescer menos, 8,5%, mas ainda assim o suficiente para manter a demanda e os preços de commodities em alta, o que beneficiará o Brasil e outros emergentes", explica Bastos.

No cenário interno, o HSBC Investments não espera grandes mudanças no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Apenas algumas reformas microeconômicas, como na área de concessões e estímulos setoriais", diz o executivo. "Se vier algo mais na área de reformas estruturais, como previdência ou redução de gastos, será lucro".

Mesmo assim, a relativa calma no cenário internacional e no mercado local permitirá ao juro nominal cair para 12% no fim de 2007. A taxa de câmbio permanecerá estável, o que garantirá uma inflação sob controle, com o IPCA na casa dos 4%. "Isso significa que o juro real brasileiro continuará um dos mais altos do mundo, tornando a renda fixa ainda atrativa", afirma Bastos.

Mas ele alerta que quem pensa em aplicar em prefixados para aproveitar a queda das taxas não terá tanta vantagem em relação aos fundos DI em um horizonte de curto prazo. O motivo é que o mercado já antecipou a queda nos juros prefixados pelo menos para os próximos 12 meses. "Não há prêmio no pré e aplicar em prefixados ou em DI não tem muita diferença", diz Bastos. O mesmo aconteceria com os papéis atrelados ao IPCA, com juros em torno de 8% ao ano. "Com a previsão de 4% para o índice, o ganho do investidor em 12 meses ficaria perto dos 12% ao ano esperados para o CDI", explica.

Já olhando para um prazo mais longo, três anos ou mais, esses papéis indexados ao IPCA seriam atrativos, afirma Bastos. "No longo prazo, esse juro real de 8% ao ano se torna moderadamente atrativo e estamos aumentando nossas aplicações nesses papéis", diz.

Mas ele não recomenda aplicações em IGP-M, lembrando que o indicador é fortemente influenciado pelo câmbio, que tende a se manter estável no curto e médio prazos. "O risco para o dólar seria uma mudança muito drástica na economia americana que levasse a uma ruptura do preço do dólar no mercado internacional".

Regras básicas do gerenciamento financeiro.
















Preservação de Capital.

A perda máxima por trade deverá ser de no máximo 2% ou até mesmo 1%, qualquer que seja o sistema de trading utilizado. Mesmo que o sistema apresente uma série de 5 perdas seguidas, seu limite máximo de perda de capital será de 10%.

Siga a Tendência.

Se trabalhas sobre um timing de 60 minutos, opere sómente as tendências de 60 minutos ou diárias. Não encurte o tempo de seu timing, não procure saber antecipadamente os sinais de seu sistema de trading.

Utilize os stop's.

Stops muito curtos acabam por maximizar as perdas e trazem um desgaste emocional muito grande. Stop's demasiados largos trazem perdas significativas ao seu capital. Procure calibrar os stop's de acordo com o seu trading system e de forma que eles não superem os 2% de seu montante naquela operação.

Tamanho de posição.

Ajuste o tamanho de suas posições de acordo com os critérios de Kelly e respeite a diversificação para diminuir os riscos da concentração em um só setor.

Risco/Retorno.

Procure estudar (aperfeiçoar) seu trading system e melhorar a relação risco/retorno de seu sistema. Sistemas com uma proporção menor ou igual a 2/1, devem ser aprimorados imediatamente.

Após uma série de perdas, tire umas férias.

Após uma série de ganhos, mantenha as proporções de Kelly em seu trading system.

No trading como na vida, a precipitação é o pior dos conselheiros.

A preservação do Capital é o fundamento capital para sua sobrevivência no mercado.

Castle Stalker.















Castle Stalker was built by the Stewarts of Appin in the 16th century. A simple but stout rectangular keep of three storeys with a garret.
Stalker sits on a small islet at the edge of Loch Laich. At high tide it is only reachable by boat.

Castle Stalker was sold by Duncan Stewart, the 6th laird of Appin, in 1620 and came into possession by the Campbells. The Privy Council of 1684 ordered it to be given back to Stewarts and after a prolonged siege the Stewarts retrieved it. They lost it again in 1690 because of their support of Jacobite cause. Castle Stalker was abandoned about 1780. The present owners begin restorations in 1960.

Pax&Love











Stones of Stenness

STONE CIRCLE, HENGE


One of the most beautiful sites in Orkney. It comprise three impressive slabs ranging in height from 4.8m to 5.7m. With the stump of a fourth one, they are the remains of a circle of twelve stones. There is also an altar-like construction from Victorian times.
They stand inside a henge, some 30m in diameter, within a rock-cut ditch and an external bank. Some 130,000 tons of hard rock were quarried from the ditch. The henge's only entrance was at the north side, towards Barnhouse settlement.
In the centre, excavations in 1973 revealed a rectangular setting of stones (similar to a domestic hearth like those at the Neolithic village of Skara Brae) with some cremated bones inside.
The site is not far from Ring of Brodgar circle and from two tall standing stones, Watch Stone and Barnhouse Stone. Nearby, a third monolith, the holed Stone of Odin, was destroyed in 1814 by a tenant farmer (not an Orcadian). The man tried to demolish the Stones of Stenness too, but was stopped by the fierce opposition of the local people, who tried to burn down his house.
A rich folklore surrounds the stones. As Raymond Lamont-Brown wrote in his Scottish Folklore: "People suffering from a multitude of diseases would walk (or be carried) three times round the Stones of Stenness for a certain cure, the superstitious assured".
According to another old tradition, each New Year's Day the local people met at Stenness church and feasted for several days. Then, those of the young folk who were planning to marry went to the Stones of Stenness (also known as Temple of the Moon). Here the girl knelt in front of the boy and prayed the god Odin (Wodden) that he would enable her "to fulfil all the promises and obligations she had". Then the lovers went to the Ring of Brodgar (Temple of the Sun) where the man repeated the woman's prayer. At last they clasped hands through the hole in the Stone of Odin (Temple of the Stars) and swore to be constant and faithful to each other.
Aubrey Burl in his Circles of Stone. The Prehistoric Rings of Britain and Ireland records this story: "The Odin oath was so binding that a Stromness woman who had sworn it with her pirate sweetheart (John Gow, executed in 1725) travelled to London, after he was hanged in chains off Greenwich, and retracted it as she held his dead hand".
In care of Historic Scotland

A última fronteira petrolífera.


Pico petrolífero: as quatro etapas da transição.

Pico petrolífero: as quatro etapas da transição
por Ali Morteza Samsam Bakhtiari
entrevistado por Byron W. King [*]

"O mais sábio é aquele que mais sofre com o tempo perdido".
Dante Alighieri, Canto III do Purgatório
O Dr Ali Morteza Samsam Bakhtiari é um perito em energia com uma longa carreira, principiada em 1971, na National Iranian Oil Co. (NIOC), de Teerão, Irão. Durante a sua carreira na NIOC exerceu posições de confiança muito importantes e cargos de responsabilidade. Actualmente está aposentado da NIOC, por exigência obrigatória de idade. Já não tem qualquer ligação oficial com a companhia. Mas, felizmente para nós no mundo ocidental, ele está entre os pioneiros da teoria do "Pico petrolífero" global.

Num futuro não muito distante, prevê o Dr. Bakhtiari, o petróleo custará de US$100 a US$150 por barril. Ele considera que haverá "Quatro fases de transição" (as quais chama de T1, T2, T3 e T4) no declínio da produção mundial de petróleo convencional. Assim, o que são estas "Quatro fases de transição"?

Fiz a pergunta ao Dr. Bakhtiari, e a sua resposta foi: "Quanto à T1, T2, T3 e T4, trata-se de conceitos ainda vagos, mas se me der alguns dias tentarei explicar-lhe o que penso das mesmas". E, cumprindo sua palavra, dentro de poucos dias o Dr. Bakhtiri teve a gentileza de enviar-me algumas ideias mais desenvolvidas sobre o assunto. Aqui está o texto enviado, que partilho convosco:

"Os quatro períodos de transição (T1, T2, T3 e T4) decorrerão aproximadamente entre 2006 e 2020. Cada transição cobrirá, em média, três a quatro anos.

"A diferença mais significativa entre os quatro Ts é o seu respectivo gradiente de declínio da produção de petróleo — muito pequeno para T1, perceptível para T2, notável em T3, e especialmente agudo para T4. De facto, esta graduação no declínio é uma verdadeira benção para aqueles que têm de enfrentá-la e adaptar-se.

"É preciso ter em consideração que estes quatro Ts são apenas uma estrutura teórica geral para a futura produção global de petróleo. A estrutura é assim arrumada porque fornece previsões com métodos "Pré-Pico", suposições "Pré-Pico" e um conjunto de regras "Pré-Pico".

AS CONSEQUÊNCIAS DO PÓS-PICO

"O facto de estarmos no "Pós-Pico" provocará perturbações explosivas de que ainda sabemos pouco e que são extremamente difíceis de prever. E as ondas de choque destas explosões a espraiarem-se através da infraestrutura financeira e industrial poderiam ter miríades de consequências inesperadas para as quais não temos precedentes e muito pouca experiência.

"Assim, a única Transição que podemos ver de forma especialmente clara (ou melhor, que temos esperança de sermos capazes de compreender) é T1. É claro que T1 testemunhará a inclinação das escalas da "Procura" e da "Oferta" de petróleo — com a primeira como dominante no início e a segunda a comandar mais próxima do seu encerramento (digamos, por volta de 2009 ou 2010).

"Mas mesmo durante este especialmente benigno T1, o inesperado pode tornar-se regra e o metódico 'Pré-Pico' dar lugar rapidamente a algum caótico "Pós-Pico".

"De qualquer forma, a estrutura global das 'Quatro transições' é um guia geral para os próximos 14 anos pouco mais ou menos — quanto à produção de petróleo.

"Na prática, a realidade pode demonstrar ser pior do que estas Transições teóricas; certamente não será melhor.

O Dr. Bakhtiari é licenciado em química. Tem um B.Sc. e um Ph.D. em engenharia química concedido pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia, de Zurique. Trabalhou na indústria e leccionou na universidade tanto no campo da química como da engenharia química cerca de quatro décadas.

Assim, perguntei ao Dr. Bakhtiari, seria correcto dizer que ele está a utilizar o termo "Transições" de um modo semelhante ao que é conhecido como "transições de fase" em química física? A analogia, naturalmente, não precisa ser uma descrição química exacta. Mas perguntei-lhe se aquele conceito da química seria um modo adequado de explicar o seu processo de pensamento.

A razão porque lhe pus a questão, e utilizei termos da química física, foi a sua declaração: "A diferença mais significativa entre os quatro Ts é o seu respectivo gradiente de declínio da produção de petróleo". Minha interpretação deste comentário é que em cada ponto de "transição" em que muda o gradiente podemos ver isto como a "mudança de fase" análoga, digamos, a fusão da água congelada, ou da água fervente.

MUDANÇAS SÚBITAS NOS NÍVEIS DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO

E, tanto quanto não sabemos de um mundo pós-Pico Petrolífero, como observou o Dr. Bakhtiari, isto podia ser análogo ao fenómeno conhecido como "evaporação relâmpago" ("flash evaporation"). Ou seja, se você elevar a temperatura da água para algum ponto bem abaixo do seu ponto padrão de fervura, mas a seguir mudar rapidamente alguma outra condição, tal como a redução da pressão atmosférica acima da água, a água "ferve" a temperatura mais baixa e num regime de pressão mais baixo. Isto pode ser considerado semelhante a algum evento abrupto, inesperado, que reduza a oferta de petróleo; por exemplo: guerra, desastre natural, ou esgotamento e declínio inesperadamente rápido numa grande região do mundo produtora de petróleo.

O Dr. Bakhtiari respondeu como se segue:

"Eu certamente gosto da sua ideia de 'transição de fase', ... especialmente a analogia do gelo para a água, a qual ocorre gradualmente. Começa com gelo e termina com água, enquanto até ao último segundo houver algum gelo presente.

"Também concordo quanto à junção de dois Ts, aqui deveria haver alguma espécie de ponto notável. Por exemplo: no encerramento de T1, a Oferta deveria dominar totalmente a Procura ... Estou a brincar com a ideia, muito preliminar, de que o encerramento de T2 podia ser a produção da OPEP ultrapassar a produção não-OPEP, embora a OPEP tenha morrido em 2004".

PRODUÇÃO DO MÉDIO ORIENTE

A declaração do Dr. Bakhtiari de que "a OPEP morreu em 2004" é um ponto de vista interessante, à luz da sua ideia acerca da natureza do T2, quando a produção da OPEP ultrapassará a da não-OPEP. Para explicar isto, deixe-me mencionar a newsletter ASPO-USA de Fevereiro de 2006, na qual o Dr. Bakhtiari escreveu:

"Não é preciso dizer que quando se examina as reservas de petróleo do Médio Oriente é preciso andar com cuidado. Porque, por um lado, a estimativa das reservas é tanto ciência como arte e, por outro, visto do ponto de vista da maior parte dos países do Médio Oriente, as reservas de petróleo são mais políticas do que geológicas. Assim, visões não-científicas prevalecem sobre a ciência e mais uma vez reforçam os vários tipos de sombras que levaram a uma situação geral opaca no Médio Oriente".

O Dr. Bakhtiari escreveu isto no contexto de uma discussão no qual estimava o total das reservas de petróleo no grupo dos grandes países produtores de petróleo do Médio Oriente (Irão, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) como cerca da metade, ou mesmo menos, do que os respectivos governos nacionais apregoam.

Naquele artigo o Dr. Bakhtiari notou que:

"Quanto ao Irão, os habitualmente aceites 132 mil milhões de barris oficiais estão quase 100 mil milhões acima de qualquer análise realista. Se o número mais elevado fosse real, a sua indústria petrolífera não estaria a lutar dia a dia para manter a produção entre 3,0-3,5 milhões de barris por dia (inclusive do offshore do Golfo Pérsico)".

Vindo de um antigo alto responsável da NIOC, trata-se de um comentário absolutamente espantoso e com imensas implicações. Isto pode explicar muito acerca dos actuais pontos de vista do governo iraniano quanto às suas opções pelo estabelecimento de futuras políticas industriais, económicas, militares e políticas, embora o Dr. Bakhtiari certamente não diga isto, e não quero por palavras na sua boca.

Em Fevereiro de 2006 o Dr. Bakhtiari mais uma vez resumiu as suas ideias sobre o assunto das estimativas das reservas de petróleo da forma como se segue:

"Não obstante a importância das reservas de petróleo convencional, os seus dias podem agora estar contados (tanto no Médio Oriente como alhures).

"As estimativas de reservas de petróleo foram úteis na era anterior ao 'Pico Petrolífero'. Mas na sequência do poderoso Pico (como por exemplo no actual período T1), elas tendem a tornar-se caducas e especialmente inúteis, pois as análises e previsões campo a campo prvalecem (exemplo, Ghawar, Cantarell).

"Assim, agora já não falta muito para termos de dizer adeus a todos estes números hipnotizantes das reservas de petróleo e jogarmos todo o ficheiro das reservas dentro do 'caixote de lixo da história' ".

Em outra declaração recente, o Dr. Bakhtiari afirmou isto:

"O declínio da produção global de petróleo parece agora irreversível". Está destinado a ocorrer ao longo de um certo número de transições, a primeira das quais chamei T1, a qual acaba de começar em 2006. A T1 é de um gradiente de declínio muito benigno, e levará meses até que alguém a perceba de todo. Mas a T2 será muito mais aguda. O meu modelo World Oil Production Capacity previu isto durante os próximos 14 anos, a actual produção global de 81 milhões de barris por dia diminuirá em aproximadamente 32%, reduzindo-se a cerca de 55 milhões de barris/dia por volta do ano 2020.

"Portanto, face ao Pico Petrolífero e suas múltiplas consequências, as quais estão destinadas a provocar impacto sobre quase todos os aspectos dos padrões de vida humanos, parece imperioso ficarmos preparados para enfrentar todas as inevitáveis ondas de choque resultantes. A preparação deveria ser executada aos níveis individual, familiar, societais e nacionais tão logo quanto possível. Todo o passo de preparação tomado hoje demonstrar-se-á mais barato do que qualquer passo tomado amanhã".

Na mensagem que me enviou, o Dr. Bakhtiari declarou que "a gradação no declínio (entre T1, T2, T3 e T4) é uma verdadeira benção para aqueles que têm de enfrentá-la e adaptar-se". Na verdade é uma benção, mas só se pessoas informadas e os decisores industriais e políticos do mundo realmente tomarem o Pico Petrolífero como um assunto sério e estabelecerem políticas em conformidade.

Quanto a isto, quanto aos seus esforços para explicar o Pico Petrolífero a um público à escala mundial, o Dr. Bakhtiari é um profeta. Ele está tanto a prever a coisa como a dar uma estrutura de tempo de 14 anos para que ela se verifique. Portanto, os seus esforços, os seus escritos e o seu trabalho encarnam o antigo ditado de que "O tempo não toma férias". Permitam-me simplesmente exprimir os meus mais profundos agradecimentos ao Dr. Bakhtiari por partilhar as suas ideias comigo, e recordar as palavras de Dante Alighieri, que no Canto III do Purgatório escreveu: "O mais sábio é quem mais sofre com o tempo perdido".

[*] Promotor em Pittsburgh, Pennsylvania. Doutor em Ciências Jurídicas pela Universidade de Pittsburgh e graduado cum laude pela Universidade de Harvard.

Outros artigos do Dr. Ali Bakhtiari publicados por resistir.info:
O homem que previu o disparo dos preços do petróleo
Sustentabilidade no século XXI
Um modelo da capacidade mundial de produção de petróleo
Do 'Pico do Petróleo' para a 'Transição Um'
Acerca das reservas petrolíferas do Médio Oriente
A última fronteira


O original encontra-se em http://www.dailyreckoning.com/Issues/2006/DR083006.html .
Tradução de JF.



Thursday, December 14, 2006

Housetter.




Beorgs of Housetter
(Giant's Grave)
CHAMBERED CAIRN (STANDING STONES)




These two standing stones are the terminal orthostats of an almost totally ruined chambered cairn. They are 2m and 2.7m high respectively and their red granite creates a striking colour difference with the white boulders of the cairn.
The site lies in a spectacular position, on a strip of land between Loch of Housetter to the east and the precipitous hillside of Beorgs of Housetter to the west.
Some 90m to the north there is a ruined round cairn of pink granite boulders locally known as Trowie Knowe (Fairy Mound). And on the steep slope of Beorgs of Housetter there is another small chambered cairn.

A Sabedoria de Jesse Livermore

A Sabedoria de Jesse Livermore

Muito poucos traders fizeram (e perderam) fortunas no mercado financeiro como Jesse Livermore. Cerca de um século atrás, ele se tornou um dos mais celebrados especuladores de todos os tempos.

Reminiscences of a Stock Operator, é um livro que conta a trajetória de Livermore no mercado financeiro. Através de um texto de fácil leitura, oferece ao leitor uma rápida visita à mente de um dos grandes traders de todos os tempos. É possível aprender junto com Livermore enquanto ele ganhava e perdia milhões no mercado de ações americano.

Abaixo estão algumas citações de Jesse Livermore. Esses conselhos representam a experiência de um trader que enfrentou diversas situações, inclusive o famoso crash de 1929:

Nunca opere baseado em dicas;

Use um sistema e não saia dele;

Nunca compre uma ação porque ela teve uma grande queda da sua última alta;

Se uma ação não agir corretamente não toque-a; porque, não podendo dizer precisamente o que está errado, você não pode dizer para que lado ela irá;

Não culpe o mercado pelas suas perdas.

Nunca aumente uma posição perdedora. Uma posição perdedora siginifica que você está errado;

Ações nunca estão muito altas para começar a comprar nem muito baixas para começar a vender. Mas depois da primeira transação, não faça uma segunda a não ser que a primeira mostre lucro;

Sempre venda o que mostra um prejuízo e mantenha o que está dando lucro;

Não discuta com o mercado. Não procure recuperar o prejuízo. Saia enquanto a saída é boa - e barata;

Existe somente um lado no mercado financeiro. E não é o lado bull (alta) e nem o lado bear (baixa) mas o lado certo;

O maior inimigo de um especulador é sempre o tédio.

Um homem deve sempre confiar em si mesmo e no seu julgamento se ele espera ganhar a vida com essa profissão;

Sempre use gerenciamento de capital;

Estabeleça o seu plano de trade antes que o mercado abra;

Detalhe o seu plano para cada trade;

Estabeleça pontos de entrada e saída e entenda a relação entre risco e recompensa;

Aceite pequenas perdas como parte do jogo se você quiser vencer;

Desenvolva um plano de trade para cada situação que você pode vir a enfrentar;

Não concentre-se no valor em que você empata quando estiver perdendo.

Não liquide uma posição vencedora para manter uma perdedora;

Desenvolva e mantenha um plano de saída. Siga esse plano com rígida disciplina;

Tenha paciência. Grandes movimentos demoram para se desenrolar;

Não fique curioso demais sobre a lógica por trás de um movimento. A chave para a fortuna no mercado é a simplicidade.



http://www.nelogica.com.br/artigos/personalidades/livermore_wisdom.php

SirTrader e StoneHenge.


Megalith


Megalith

From the Greek: "great stone"; sometimes wrongly used to describe megalithic monuments